Médicos e profissionais da saúde reivindicam melhores condições de trabalho, após quase dois anos de pandemia do coronavírus. O sindicado dos médicos de São Paulo - SIMESP e o Sindicado dos Servidores Públicos de São Paulo – Sindsep tem realizado assembleias para organizarem paralisações e manifestações. A próxima manifestação está prevista para o dia 31 de janeiro.
A médica Linha de frente e dirigente do Simesp - Juliana Salles explica os problemas enfrentados pela categoria como exaustão e falta de condições de trabalho.
Os profissionais da saúde médicos, enfermeiros, nutricionistas, radiologistas, farmacêuticos estão com as equipes desfalcadas e isso se agravou na pandemia e por isso tem feito as seguintes reivindicações: contratação de mais equipes para atendimento na unidades básicas; condições adequadas de atendimento: falta medicamentos como loratadina, losartana, dipirona, faltam testes e Equipamento de Proteção Individual (EPI). Outra reivindicação é um plano de enfrentamento ao COVID, que trate a pandemia com a devida gravidade que ela tem.
Juliana Salles cita unidades de saúde da região de Vila Prudente, em que profissionais relatam problemas e reivindicam melhorias: UBS Vila Prudente, Vila California, UBS Paramu. “A gente pede que a população entenda a reivindicação dos trabalhadores e também peça mais contrações para melhorar a saúde para todos e todas”, afirma ela.
A central de mídias das rádios comunitárias obteve a posição da prefeitura em nota fornecida à Agência Brasil. No comunicado, ela afirma que está em negociação com os sindicatos, e que as horas extras serão pagas aos profissionais da saúde.
A nota informa que as organizações sociais que administram equipamentos de saúde serão autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial caso a Secretaria Municipal de Saúde tenha dificuldades para manter o fornecimento.
A prefeitura afirma também que estabeleceu um plano de contingência a partir do dia 22 de janeiro para concentrar o maior número de profissionais nas unidades básicas de saúde com maior demanda.
Este projeto foi realizado com o apoio da 5ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão
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