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Ambientalistas e parlamentares questionam concessão dos parques públicos pelo governo Dória

A concessão do Petar - Parque Estadual Alto do Ribeira está em debate na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ambientalistas manifestam contrários e têm se organizado para tentar impedi-la. Grupo de com mais de 200 nomes de especialistas elaborou moção contra o projeto.

O Parque Estadual Alto do Ribeira abriga a maior porção de Mata Atlântica do Brasil, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade. O parque localizado entre as cidades de Apiaí e Iporanga possui mais de 400 cavernas. Nele, residem povos tradicionais e dezenas de comunidades quilombolas, 26 delas reconhecidas pelo estado.


O Movimento Petar Sem Concessão afirma que o processo de concessão do Petar, apresentado em outubro do ano passado, foi feito às pressas e sem diálogo com as comunidades tradicionais que habitam a região, as principais impactadas pelo processo de concessão.


No site www.petarsemconcessao.minhasampa.org.br, Priscila Leal pesquisadora do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), afirma que a concessão beneficia grandes empresas e ameaça a rede de econômica do turismo local, principalmente o pequeno empreendedor e monitor autônomo.


Em 2016, a Assembleia Legislativa aprovou a concessão de 25 áreas protegidas no estado, o governo Doria iniciou a gestão tentando conceder essas áreas para iniciativa privada. Neste momento está em debate a concessão do Petar - Parque estadual Alto do Ribeira.


O deputado estadual, Paulo Fiorilo destaca: “Estamos enfrentando o debate sobre o principal parque, uma área protegida, patrimônio da humanidade e que querem conceder para iniciativa privada, inclusive para as empresas internacionais. Esse é um debate que acompanho de perto, não fizeram audiência pública presencial, e tentam de fazer de forma açodada lançar o edital e entregar a área. Estamos fazendo debate com especialistas para falar a importância do Parque ser mantido com uma concessão em que as pessoas possam participar”, afirma o deputado.


Jornalista: Diane Costa

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